"Pela decisão dos anjos e julgamento dos santos, excomungamos, execramos e maldizemos Baruch de Espinoza... Maldito seja de dia e maldito seja de noite; maldito seja quando se deita e maldito seja quando se levanta; maldito seja quando sai e maldito seja quando regressa..."
Texto de excomunhão de Espinoza, promulgado a 27 de julho de 1656. Não sei não, mas acho que até esta parte, a maldição rogada pelos inquisitores é que o herege sofra de uma crise de ciática (tá foda... tá muito foda).
Mas o texto continua:
"Ordenamos que ninguém mantenha com ele comunicação oral ou escrita, que ninguém lhe preste favor algum, que ninguém permaneça com ele sob o mesmo teto ou a menos de quatro jardas, que ninguém leia algo escrito ou transcrito por ele."
Tenho um amigo que está em situação semelhante, no que diz respeito a diversos órgãos da imprensa nacional, bem como no que se refere a editais, encontros literários e à coluna da Mônica Bégamo.
Para ler seus textos heréticos é só entrar, toda a semana, no www.congressoemfoco.com.br, e clicar sobre o nome maldito de Marcelo Mirisola. Garanto que vale a pena.
E outra coisa: aquela história de que "um homem com uma dor é bem mais elegante" é a puta que os pariu!
3 comentários:
Que coisa, cara, o tempo passa e nada muda.
De qualquer maneira, Spinoza e Mirisola, entre outros sacaneados pelas inquisições da vida, continuam entre meus preferidos. Benditos os malditos.
abraço
Cara, preciso te mandar uns endereços eletrônicos, mas o farei pelo e-mail particular. Tô acessando de casa. Aqui consigo postar.
Abração e segue em frente com o blog, que tá muito legal!
Vírus?!? Abraço, e valeu.
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