quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Marcelo Montenegro e Domingos Oliveira



“Eu acho que a vida oscila o tempo todo entre o terror e a glória. Em qualquer pequeno ou grande momento, você olha e ele contém o terror, e contém a glória. Do terror, já se falou muito, e isso criou um mundo onde as alegrias da vida estão ocultas. Eu acho muito mais necessário hoje em dia falar da glória do que do terror. Já foi tudo muito denunciado. É preciso denunciar porque vale a pena viver”.

Tirei a citação do blog do meu amigo Marcelo Montenegro - que nos brinda com um texto obrigatório pra quem admira o trabalho desse grande dramaturgo, cineasta e escritor que é o Domingos Oliveira.

Pra ler o texto onde - com a sensibilidade e a inteligência que lhe são peculiares - o Marcelo, a partir de uma entrevista com o próprio, comenta, entre outras coisas, quase toda a obra cinematográfica e televisiva do dramaturgo, clique aqui.

Ando sem tempo pra escrever. Me mudei recentemente - e todos que passaram por esta experiência sabem o quanto arrumar uma casa nova pode ser cansativo. Ontem, por exemplo, sob um calor de 35 graus, passei a tarde percorrendo lojas de materias de construção. Quando a poeira (literalmente) baixar, volto a pensar em voz alta por estas paragens.

Grande texto, Cavaleiro! (Pra quem não sabe, o Montenegro, além de sensibilíssimo poeta, cineasta e orelhista juramentado, também é membro ilustre da Ordem Noturna do Cu do Tigre - uma sociedade secreta sobre a qual, para evitar perseguições dignas de um Dan Brown, me esquivo de tecer maiores comentários.)


4 comentários:

Anônimo disse...

Quem te viu, quem te vê... As tardes que serviam pra correr china agora servem pra percorrer lojas de material de construção???
Tá lôco???
Guga

marcelo montenegro disse...

Essa frase do Domingos, com o perdão da viadagem, é daquelas que iluminam. Um farolete. Só estou cá pensando nos rumos de nossa suprema ordem com seu casamento. Abraço cavaleiro! E boa sorte em tudo aí. Saudade dos nossos papos.

Nilo Oliveira disse...

Não é facíl, Carsalberto... Não é facíl...

Nilo Oliveira disse...

Nossa ordem tá na mesma. Só que, de vez em quando, um pouco mais secreta...

A frase do Domingos resume coisas que eu já vinha pensando fazia tempo. Teu artigo merecia um post melhor elaborado. Mas ontem fui instalar um varal e furei um cano e... enfim: o bagúrio tá flenético. Grande abraço, meu velho.